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Magusto Escolar com sabor a bolo
No passado dia 17 de novembro, numa iniciativa da Associação de Estudantes, realizou-se, na sede do Agrupamento, ao final da tarde, o tradicional Magusto escolar.
Embora simbólica, devido ao facto de ainda se manter a proibição de realizar queimadas em espaços florestais, acendeu-se a habitual fogueira, onde foram lançadas algumas castanhas. Mas só para simular, porque as castanhas distribuídas pelos alunos, professores e funcionários, ainda bem quentinhas, foram assadas nos fornos da cozinha da escola, o que não foi mau, pois, desta forma, não foi necessário lavar as mãos, porque não ficaram “enfoliscadas”.
Para complementar as castanhas assadas, a escola ofereceu bolo de chocolate, bolo de noz e sumo, o que se traduziu num ótimo lanche convivial de final de tarde.
FESTA DA CABRA E DO CANHOTO, NA ALDEIA DE CIDÕES - UMA TRADIÇÂO DE ORIGEM CELTA
“Quem da cabra comer
E ao canhoto se aquecer
Um ano de sorte vai ter”
Em muitas aldeias de Trás-os-Montes há muitas tradições que se perdem no tempo, algumas das quais se desconhece o seu significado e a sua origem. Outras há, no entanto, associadas à cultura celta e aos tempos em que estas tribos habitaram o norte da Península Ibérica, como a Festa da Cabra e do Canhoto, na aldeia de Cidões, concelho de Vinhais, celebrada no dia 31 de outubro, com o acender de uma grande fogueira, inicialmente, na parte mais alta da povoação.
Esta noite tem a sua origem no milenar festival Celta de Shamhain. O Celtas, que viveram há 3000 anos, tinham apenas 2 estações do ano: a Estação escura e a estação Clara. A estação escura começava no dia 31 de outubro e marcava o final do verão e das colheitas, seguido pelo período de inverno extremamente frio e com dias pequenos, sem sol, e longas noites. Um longo período de escuridão, portanto. À meia-noite do dia 31 de Outubro, iniciava-se a celebração do Shamhain, quando se acreditava que os espíritos dos mortos voltavam para reviver na Terra. Esse espíritos causavam, além de outros danos, prejuízos nas plantações; mas outros espíritos vinham, que ajudavam os Druidas, sacerdotes Celtas, na premonição e leitura do futuro.
Para o povo, era um grande conforto acompanhar as profecias e orientações religiosas dos sacerdotes, pois isso ajudava-os a proteger-se contra a escuridão e os perigos das trevas do inverno. As grandes fogueiras acesas nesta noite simbolizavam a destruição dos espíritos maus e a iluminação das noites escuras.
Devido a esta tradição, a aldeia de Cidões, com apenas 17 habitantes, entrou, nos últimos anos, no roteiro das celebrações celtas, por iniciativa da Associação Raízes, da aldeia de Cidões, recebendo milhares de visitantes para participarem nos rituais do acender da fogueira, da queima do Bode e do degustar da cabra cozinhada no pote.
A festa começa com a cerimónia do ritual da ascensão da lua e do pôr-do-sol, seguido pelo acendimento da fogueira gigante pelas deusas celtas, onde é posteriormente queimado o “canhoto” ou o demónio. Queima-se, igualmente, o Bode, figura emblemática da festa, habitualmente construído pelos alunos e professores de Ed. Visual do Agrupamento de Escolas D. Afonso III, parceiro da festa, que tem o patrocínio da Câmara Municipal de Vinhais. Ao longo da noite, há animação por toda a aldeia, decorada com velas, desde danças celtas, música tradicional celta, com grupos de gaiteiros, cuspidores de fogo, encenações teatrais, etc.
O nome da festa deriva do facto de se cozinhar, em grandes potes, a cabra “machorra”, símbolo da mulher do diabo, que não deu qualquer descendência, e que depois é comida, acompanhada de bom vinho.
Quando chega a meia noite, surge o carro de bois, a chiar, com o Diabo em cima, puxado pelos rapazes da aldeia, que depois de descer do carro corre pelo recinto da festa assustando os participantes.
Antigamente, no dia seguinte à festa, os habitantes encontravam a aldeia virada do avesso, com tudo fora do lugar, como por “obra do diabo”!
Alunos do 7º B:
Ana Santos
Cândida Santos
Lara Oliveira
Maria Santos
Mariana Santos
Sara Afonso
Vânia Morais
CELEBRAÇÃO DO HALLOWEEN
No passado dia 31 de outubro celebrou-se, uma vez mais, o dia de Halloween, na escola sede do Agrupamento, como forma de dar a conhecer a toda a comunidade escolar um aspeto particular da cultura inglesa.
Foram várias as atividades preparadas pelos alunos dos diferentes níveis de ensino e pelos professores do Grupo de Inglês: casa assombrada, que esteve a “assustar”, durante o final da tarde, os alunos que a quiseram visitar; decoração de portas, no bloco de aulas, tendo sido considerada, como melhor porta, a da sala 20, decorada pelos alunos do 9º B; concurso de abóboras e “vestimenta” a preceito.
Halloween - Recipe by @Lighthouse Rita
Conferência “O papel dos pais/encarregados de educação no sucesso escolar dos alunos"
O Agrupamento de Escolas D. Afonso III, Vinhais organizou, no dia 13 de maio, no auditório do Centro Cultural de Vinhais, uma conferência subordinada ao tema: “ O papel dos pais/encarregados de educação no sucesso escolar dos alunos.” Esta iniciativa insere-se no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE) e contou com as presenças, da professora Ariana Cosme docente na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação na Universidade do Porto; Rosa Novo professora da Escola Superior de Educação de Bragança; Jorge Ascensão Presidente do Conselho Executivo da Confederação Nacional das Federações e Associações Pais e Encarregados de Educação (CONFAP) e José Alberto Fateixa membro da equipa de missão que acompanha a implementação do PNPSE.
As intervenções feitas pelos quatro conferencistas, que no final se dispuseram para uma sessão de perguntas e respostas da plateia, versaram temas com muita pertinência e atualidade. Ariana Cosme direcionou a sua comunicação para “A construção de um projeto educativo adaptado às exigências e aos desafios das sociedades contemporâneas que espera da escola um projeto mais inclusivo e democrático que obriga a que nas escolas sejamos capazes de gerir de forma flexível e diferenciada o currículo, a responder às necessidades e exigências educativas específicas dos alunos ou a avaliar de forma a tomar decisões fundamentadas, tendo em conta os percursos escolares que cada criança foi percorrendo.”. O papel das famílias não foi também esquecido, referindo a este propósito “Da educação nas famílias espera-se que resulte um projeto afetivo, em que elas se possam sentir seguras e amadas mas, igualmente, exigente e desafiante potencializando o desenvolvimento máximo das suas capacidades e possibilidades.”
Rosa Novo lançou o desafio de todos refletirem sobre “O papel dos pais para a escola ou com a escola?”, pondo a tónica no “debate acerca da relação Escola e Família que se inscreve nas diversas esferas científicas em contexto nacional e internacional. Neste contexto tem vindo a ser reconhecido a convicção generalizada da necessidade de uma relação de cooperação no sentido do cumprimento da missão que à escola e família é indubitavelmente comum: o sucesso na formação escolar e no desenvolvimento e autonomização das crianças e jovens. Acresce, ainda, dizer que a educação escolar é uma necessidade e uma exigência à qual não é possível nem desejável escapar.”
Jorge Ascensão abordou “A responsabilidade parental na perspetiva tutelar da família. O movimento Associativo parental. A legitimidade parental e o dever de participação cívica no sistema educativo escolar.”
Finalmente, José Alberto Fateixa falou sobre “A Missão da Escola e a Escola Para Todos. O Insucesso Escolar - um problema da escola em Portugal. Que soluções e que estratégias. Uma nova Organização Pedagógica da Escola. A escola eficaz e a focagem na sala de aula.”
A opinião generalizada do público presente, pais e docentes do agrupamento, foi de agrado principalmente na qualidade das intervenções apresentadas. Uma iniciativa que terá a sua continuação no próximo ano.
O Professor Amândio Rodrigues